Um dia o esquecimento foi tomando conta de nós e paramos de sonhar.
Começamos a ficar atordoados pelos nossos pensamentos e nos dedicamos a criar coisas que produzissem efeitos cada vez mais impressionantes para sermos aceitos e amados. Tão ocupados ficamos com isto que inventamos formas cada vez mais sofisticadas de nos comunicar e fomos nos esquecemos de nós. Paramos de dar risada, de cantar, compor e nos ouvir. A distância de quem somos para quem nos tornamos foi tão grande que nos sentimos perdidos, sozinhos.
A oportunidade chegou e a novidade do momento é que estamos recebendo um convite para lembrar quem somos e promover este reencontro. Encare isto como uma viagem sem roteiro onde, ao nos observarmos, caminhos desapercebidos vão sendo notados e começaremos a entrar no espaço vazio que existe entre um pensamento e outro.
Os sábios dizem que neste espaço mora nosso Eu Perfeito e que ali está de forma ascensionada e perfeita o que tanto buscamos.
A prática deste contato entre o Eu físico e o espiritual irá nos fazer perceber que o que buscamos com tanto esforço e sacrifício fora, está dentro de nós. A chave é lembrar que a fusão inicial nunca se desfez e que somos todos um no Universo.
Bia de Castro Oliveira