“O Tarot é um ótimo professor porque, à medida que a pessoa avança na expansão da consciência, ele reflete esta expansão e responde de forma única a cada indivíduo, nunca ensinando mais do que a pessoa é capaz de receber.”
(Angeles Arrien)
A leitura das cartas no Tarot é uma interpretação dos símbolos registrados no nosso subconsciente em nível profundo. O Ser Humano é sábio e bom no seu potencial interno.
A leitura do Tarot é, portanto, construtiva e de autoconhecimento. Através das informações que o Tarot oferece durante a leitura, podemos modificar nossa história e caminhar para uma direção mais compatível e harmoniosa.
O Tarot se propõe a contar o que temos como potencial disponível e nos ensina a alcançar nossos objetivos de forma lúdica e fácil. É uma ferramenta poderosa que facilita o contato com a energia e com todos os nossos arquivos internos, que, até então não teríamos como ler e acessar.
O Tarot nos possibilita ver, através das informações que as cartas nos trazem, o que está acontecendo conosco. Sua função é conscientizar-nos de nossas potencialidades e nos informar das possibilidades que temos à disposição. Por meio das informações, nos sentimos seguros e passamos a ter consciência do nosso poder de decisão e agimos de forma direta, forte e efetiva nas áreas que precisam ser confrontadas e transformadas. A partir daí, o caminho se abre e iniciamos a alcançar nossos objetivos, algo que antes não tínhamos acesso por estarmos inconscientes das oportunidades e dos questionamentos internos que nos paralisavam pela autoignorância.
HISTÓRICO
A origem das imagens das cartas do Tarot é desconhecida e constitui grande mistério até hoje. Segundo a lenda, encontraram-se imagens do Tarot em ruínas do antigo Egito e, ao que tudo indica, ele foi um dos poucos livros que escapou da famosa “queima de livros” que ocorreu na Alexandria e que precedeu o início da chamada “dark ages”.
Acredita-se que o Tarot foi salvo porque os sábios da época, ao perceberem que todo o conhecimento iria se perder e estaríamos numa fase de total ignorância e obscuridade, colocaram esses códigos, ou imagens, em tabletes de pedra e os deram nas mãos de um povo nômade, os ciganos. Estes os receberam como um jogo de cartas. Não tinham ideia do verdadeiro significado ou da simbologia contida nas imagens das cartas. Há indícios de que por volta do século XIV as imagens do Tarot já haviam alcançado a França, a Espanha e a Itália, mas, nesse período, como as imagens eram muito sugestivas, os ciganos já haviam passado a usá-las como forma de ler a sorte.
DIFERENÇA ENTRE TAROT E LEITURA DE SORTE
Ler a sorte tem uma função exatamente oposta àquela proposta pelo Tarot. Ao ler a sorte, cria-se a impressão de que existe uma verdade escrita e que somos sujeitos a ela e não temos poder para mudá-la. Isso nos deixa fracos, vulneráveis e nos amedronta. Quem quer saber de coisas ruins que estão para acontecer, predeterminadas e não podem ser mudadas?
Como autodefesa, desenvolvemos um medo desse tipo de informação e o associamos, equivocadamente, ao Tarot, que apresenta proposta diametralmente oposta.